Saúde e Bem Estar

Aumento preocupante das internações por infarto no Brasil: Fatores de risco em destaque

De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC), o número de internações por infarto no Brasil apresentou um aumento expressivo no período de 2008 a 2022. Os dados revelam um crescimento de 158% nas internações de homens e de 157% nas internações de mulheres. Neste artigo, examinaremos os fatores de risco associados a esse aumento preocupante e a importância da conscientização e prevenção para combater essa tendência.

Aumento nas internações por infarto

Os números alarmantes revelam uma tendência preocupante de aumento nas internações por infarto no Brasil. Os homens apresentaram uma média mensal de internações que saltou de 5.282 em 2008 para 13.645 em 2022, representando um crescimento de 158%. Já entre as mulheres, a média mensal de internações aumentou de 1.930 para 4.973, um aumento de 157% no mesmo período.

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Fatores de risco envolvido

Vários fatores de risco contribuem para o aumento das internações por infarto no Brasil. Dois dos principais fatores são o envelhecimento da população e a obesidade. O envelhecimento, que é uma realidade demográfica, está associado a um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, incluindo o infarto. A obesidade, por sua vez, está ligada a uma série de problemas de saúde, como hipertensão arterial, diabetes e dislipidemia, que aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

Outros fatores de risco incluem o tabagismo, a hipertensão arterial, o diabetes, a falta de atividade física, a má alimentação e o estresse. Esses fatores podem agir de forma combinada, potencializando os riscos e contribuindo para o aumento das internações por infarto.

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Conscientização e prevenção

Diante desse panorama preocupante, é fundamental que a conscientização e a prevenção sejam prioridades. É importante que a população esteja ciente dos fatores de risco para o infarto e adote medidas para reduzi-los. Isso inclui manter uma alimentação saudável, praticar atividade física regularmente, evitar o tabagismo, controlar a pressão arterial, o diabetes e o colesterol, além de buscar maneiras de gerenciar o estresse.

Além disso, é essencial que os serviços de saúde forneçam acesso adequado a diagnóstico precoce, tratamento eficaz e reabilitação cardíaca. A educação e a conscientização devem ser promovidas tanto para profissionais de saúde quanto para a população em geral, visando à prevenção e ao controle das doenças cardiovasculares.

Conclusão

O aumento significativo das internações por infarto no Brasil é um chamado à ação para a conscientização e prevenção das doenças cardiovasculares. O envelhecimento da população, a obesidade e outros fatores de risco estão contribuindo para esse cenário preocupante. É essencial que sejam implementadas medidas preventivas, tanto no nível individual quanto no nível coletivo, para reduzir os fatores de risco e promover estilos de vida saudáveis. Somente por meio da conscientização, da prevenção e de políticas públicas eficazes, poderemos enfrentar esse desafio e reduzir as internações por infarto, garantindo uma melhor saúde cardiovascular para todos.

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