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Saiba quem foi Alexandre, o Grande

Conheça a história incrível de Alexandre, o Grande

Nascido no ano de 356 (A.C.), na Macedônia. Sua grandeza não ocorreu por acaso, Alexandre, o Grande, foi filho de um grande rei da Macedônia, conhecido como Felipe II.

Felipe II foi o pai de Alexandre

Em período de inúmeras sucessões de guerras internas, Felipe II conseguia cada vez mais assumir o controle sobre a Grécia. Isto por conta de seu amplo conhecimento militar, Felipe não conseguiu apenas formar um numeroso exército de homens muito bem treinados, como também implementou uma nova e revolucionária, formação de combate.

Certamente, você já ouviu dizer sobre as falanges gregas, eram grandes formações de soldados com lanças e escudos que criavam uma estrutura quase que impenetrável. Esta tática foi utilizada por diversas cidades e seus respectivos exércitos da Grécia Antiga.

Mas, o rei Felipe II, elevou o nível dessa formação a outro patamar com a falange macedônica. Diferente de seus irmãos gregos, que defendiam as paredes de escudos com lanças comuns que mediam de dois a três metros, que se chamavam de Dóri, na falange macedônica os soldados utilizavam um tipo de lanças chamadas de sarissa que podiam medir até incríveis sete metros de cumprimento.

Quando os soldados utilizavam as sarissas, elas impediam que quase todos inimigos de se aproximarem. E funcionavam também como uma excelente forma de defesa.

Além que os soldados de Felipe II também contavam com cavalaria de elite, principalmente composta, por altos oficiais e nobres da macedônia.

O começo de Alexandre

Anos se passavam, e Felipe conseguia cada vez mais controle sobre o território grego e ele tinha a intenção de passar o reinado para seu filho, Alexandre.

Por conta disso, Alexandre desde de muito cedo uma educação excelentíssima, não cercado somente de dos melhores militares e homens de confiança de seu pai, mas também filósofos renomados, como, por exemplo, o grego Aristóteles.

Aos 13 anos, Alexandre se tornou o pupilo de Aristóteles, que aceitou a tarefa como parte de um acordo que Felipe II prometeu reconstruir a cidade natal de Aristóteles conhecida como Estagira.

Alexandre se desenvolveu com a clara predestinação, não só de governar, mas também de mudar a história do mundo antigo.

Uma das muitas lendas em volta dele, foi que ele era filho do próprio Zeus, teoria que sua mãe chamada Olympia se vangloriava de afirmar.

Aos 16 anos, Alexandre já era considerado um adulto, e com esta idade encerrou sua aprendizagem com Aristóteles.

O desenvolvimento da grandeza de Alexandre

Ao passar do tempo, seu pai Felipe II passou a te deixar em posições de liderança. Em 336 (A.C.), seu Pai Felipe foi covardemente assassinado durante o casamento de sua filha, com golpes de lança de um de seus próprios guardas. Nunca houve uma exatidão o motivo que levou seu guarda a assassinar Felipe.

Uma das suspeitas é que a mandante do crime teria sido a própria esposa de Felipe, que tinha intenções de antecipar a ascensão de seu filho Alexandre ao trono. Mas a verdade do assassinato do rei nunca foi estabelecida e isso não quis dizer que o crime ficaria impune.

Os aliados de Felipe II acreditavam que a morte dele era fruto de uma conspiração que envolvia inúmeras pessoas. Alexandre ordenou a morte de diversos suspeitos e naquele mesmo ano, assume o comando que era seu pai.

Antes de seu pai morrer, ele havia conseguido unificar o povo grego através da liga de Corinto, que era uma federação de estados gregos formada visando manter a paz entre eles, sob o comando de Felipe II.

Alexandre, aos 20 anos, herda de seu pai um forte exército e uma Grécia unificada. Coisas primordiais para um homem que se desenvolveu sabendo que veio ao mundo para governar.

Início de suas primeiras campanhas

Com o exército experiente em suas mãos, Alexandre planeja lançar uma campanha contra o mais temido império do mundo antigo que era o Império Persa.

Na época os persas já dominavam um vasto território, e só não tomaram a Grécia por conta da forte resistência dos gregos. Acabar de vez com a ameça persa não era nada fácil, pois eram bastante numerosos comparando com os gregos. Mas, isso não intimidou nem um pouco Alexandre, que partiu para o ataque no ano 334(A.C.).

Com cerca de 40mil soldados, Alexandre enfrentou um pouco mais de 30mil persas na batalha do Grânico, na qual saiu vitorioso. Isso foi apenas o início de suas incríveis campanhas militares que o mundo havia visto.

Acreditasse que na época que ocorreu a batalha do Grânico, o rei persa, Dário III, não deu importância a ameaça que o macedônico Alexandre representava. Após isso, Dário, diz que este erro nunca mais iria se repetir, pois enfrentaria Alexandre pessoalmente no campo de batalha.

No ano seguinte, 333( A.C.), as duas potências se enfrentaram novamente pela batalha de Isso, e dessa vez foi cerca de 40mil gregos do exército de Alexandre contra mais de 100mil persas. De maneira lógica, tudo indicaria que o exército de Dário sairia vitorioso, mas o que aconteceu foi o oposto. Alexandre fez jus a seu nome, liderando a cada segundo batalhando com seus homens montado em seu cavalo e instruindo a atacarem em pontos vitais do exército persa, como, por exemplo, seus flancos.

Durante o decorrer da batalha, foi se mostrando clara a superioridade tática de Alexandre. Dário III, ao perceber sua iminente derrota, foge abandonando suas tropas e também alguns de seus próprios familiares, como esposa, filhas e até a própria mãe, que apesar de terem sidos capturados pelos gregos, nada de mal foi lhes causados.

Impressionantemente, Alexandre, mesmo com uma grande desvantagem numérica, mostrou que uma boa tática vale mais que um numeroso exército. Após essa batalha que derrotou os persas, Alexandre, foi consagrado o imperador da Ásia.

A invasão ao Egito

No ano de 332 (A.C.), Alexandre decide invadir o Egito. Embora ainda havia algumas cidades sobre o controle dos persas que mantinham resistência, o Egito se rendeu, e lá foi proclamado como faraó e fundou o que seria a capital do Egito, conhecida como a famosa cidade de Alexandria. A cidade de Alexandria, na época, teve uma imensa importância cultural no mundo inteiro.

Um ano se passou, e chegava o momento de Alexandre por um fim de uma vez por todas na ameaça persa, que apesar de enfraquecida, Dário III havia sobrevivido à batalha de Isso e ainda contava com um grande exército.

No ano de 331 (A.C.), Alexandre parte ao ataque novamente, e gregos e persas se enfrentam na batalha de Gagamela. E mais uma vez, Alexandre contava com uma inferioridade na quantidade de suas tropas que eram de cerca de 47mil gregos contra 100mil soldados persas.

Alexandre, novamente, fez valer a fama de seu nome, derrotando os persas e colocando fim na ameaça que eles representavam.

Dário III consegue escapar e mais tarde no ano 330 (A.C.), ele é assassinado por seus próprios aliados. E Alexandre na época, apesar de sua pouca idade, acaba se transformar no maior conquistador que o mundo havia visto.

Mas parecia que a fome dele era insaciável, agora ele partiria para tentar conquistar a Índia, Alexandre enfrentou inúmeras vezes os indianos, ganhando batalha por batalha e conquistando um considerável pedaço de território. Nesses territórios conquistados, batizou seu querido cavalo, chamado Bucéfalo, que teria morrido há um tempo.

Um tempo se passou, e apesar de conquistar a Índia, suas tropas já estavam a bastante tempo batalhando, e há muito tempo longe de casa. Por conta deste fator, suas tropas estavam cansadas, e se recusavam a continuarem adentrando no território indiano e Alexandre não tem escolha, e recua com seus homens.

Como foi o fim de Alexandre, o Grande?

Anos foram se passando, e Alexandre continuou a lutar aqui e ali, porém nada tão grandioso. Entretanto, no ano 323 (A.C.), com apenas 32 anos, Alexandre é repentinamente assassinado covardemente por conta de uma conspiração feita por alguns de seus aliados.

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