Pintas pelo corpo: quando se preocupar?
A médica dermatologista Ana Beatriz Schmidt explica como monitorar as pintas e identificar sinais de alerta que podem indicar câncer de pele.
As pintas, também conhecidas como nevos melanocíticos, são marcas na pele que podem variar em tamanho, cor e forma. Apesar de serem bastante comuns e geralmente inofensivas, é importante ter atenção com algumas características que podem indicar um problema mais sério, como o câncer de pele.
Monitoramento regular
A médica dermatologista Ana Beatriz Schmidt destaca a importância do monitoramento regular das pintas como forma de detectar precocemente qualquer alteração que possa ser preocupante. “Observar as pintas com frequência e estar atento a qualquer mudança em sua aparência é fundamental para a detecção precoce de um possível câncer de pele”, explica a especialista.
Sinais de alerta
Para auxiliar na identificação de pintas que podem representar um risco, a médica indica o teste ABCDE, que avalia cinco características principais:
Assimetria: Pintas que não são simétricas, com um lado diferente do outro, podem ser motivo de atenção.
Bordas Irregulares: Bordas irregulares, mal definidas ou com entalhes podem ser um sinal de alerta.
Variação de cor: Mudanças na cor da pinta, como o surgimento de tons de preto, azul ou vermelho, devem ser investigadas.
Diâmetro: Pintas com diâmetro maior que 6 milímetros, especialmente se forem crescentes, podem ser preocupantes.
Evolução: Qualquer mudança na forma, tamanho, textura ou elevação da pinta deve ser motivo para consulta com um dermatologista.
A importância da consulta médica
A médica Ana Beatriz Schmidt ressalta que, ao notar qualquer um dos sinais de alerta mencionados, é fundamental consultar um dermatologista para uma avaliação completa. “O diagnóstico precoce do câncer de pele é crucial para o sucesso do tratamento”, afirma.
Prevenção e cuidados
Além do monitoramento regular e da consulta médica, a especialista também destaca a importância da prevenção contra o câncer de pele. “Adotar medidas como o uso de protetor solar com fator de proteção alto, evitar a exposição excessiva ao sol e usar chapéus e roupas que protegem a pele são essenciais para prevenir o desenvolvimento da doença”, conclui.