Saúde e Bem Estar

A Alarmante Realidade do Suicídio Infantojuvenil no Brasil: Um Alerta para a Sociedade

Dados Revelam Aumento Alarmante nas Taxas de Suicídio entre Crianças e Adolescentes

Os dados mais recentes divulgados pelo portal Datasus e compilados pelo jornal O Estado de S.Paulo revelam uma realidade alarmante: o número de casos de suicídio entre crianças e adolescentes no Brasil atingiu níveis preocupantes em anos recentes. Este artigo examinará esses dados e suas implicações, destacando a necessidade urgente de medidas preventivas e de apoio para enfrentar essa crise de saúde pública.

Suicídio e redes digitais

A Crescente Epidemia do Suicídio Infantojuvenil

De acordo com os dados, em 2021, 1.299 crianças e adolescentes, com idades de até 19 anos, tiraram suas próprias vidas, marcando o maior número registrado desde 1996. Essa tendência preocupante continuou em 2022, com 1.194 casos preliminarmente registrados pelo Governo Federal.

Aumento nas Taxas de Suicídio por Faixa Etária

O aumento nas taxas de suicídio entre os jovens é ainda mais alarmante. Entre os adolescentes de 15 a 19 anos, a taxa de suicídios cresceu 49% até 2021, atingindo 6,6 óbitos a cada 100 mil habitantes. Além disso, na faixa etária dos 10 aos 14 anos, a taxa de crescimento chegou a 45%.

Impacto na Saúde Mental e na Sociedade

Especialistas, como a psicóloga Marianne Bonilha, do Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba, alertam para a crescente fragilidade mental entre crianças e adolescentes. Nos últimos três anos, tornou-se mais frequente o atendimento a pré-adolescentes que tentaram suicídio. A equipe do hospital testemunhou um aumento expressivo no número de jovens que chegam à emergência após tentativas de suicídio, com a idade das vítimas cada vez mais jovem.

A Urgência de Medidas Preventivas e de Apoio

Diante dessa preocupante tendência, é crucial que sejam implementadas medidas preventivas e de apoio à saúde mental dos jovens. Isso inclui o fortalecimento dos serviços de saúde mental, o aumento da conscientização sobre os sinais de alerta do suicídio e o fornecimento de recursos de apoio acessíveis para crianças, adolescentes e suas famílias.

O aumento nos casos de suicídio entre crianças e adolescentes representa uma crise de saúde pública que exige uma resposta urgente e abrangente. Somente por meio de esforços coordenados e investimentos significativos na promoção da saúde mental dos jovens podemos esperar reverter essa tendência preocupante e garantir um futuro mais seguro e saudável para as gerações futuras.

 

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