Saúde e Bem Estar

Ovo: Aliado ou Inimigo da Saúde Cardíaca? Novo Estudo Traz Respostas

Cientistas da Universidade de Duke desafiam crenças populares e sugerem que o ovo pode ser seguro e até mesmo benéfico para pessoas com risco de doenças cardiovasculares

Por décadas, o ovo foi alvo de debate no mundo da nutrição. Rico em colesterol, principalmente na gema, era frequentemente desaconselhado para pessoas com risco de doenças cardiovasculares. No entanto, um novo estudo da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, desafia essa visão tradicional, sugerindo que o ovo pode ser, na verdade, um aliado da saúde cardíaca.

Coma um ovo por dia: estudo mostra os efeitos na saúde do coração

Estudo Revela Benefícios do Ovo para Pessoas com Risco Cardíaco:

A pesquisa, que será apresentada na sessão científica anual do Colégio Americano de Cardiologia em 6 de abril, acompanhou 140 indivíduos com alto risco cardiovascular durante quatro meses. Divididos em dois grupos, um consumiu 12 ovos fortificados por semana, enquanto o outro limitou o consumo a menos de dois ovos de qualquer tipo no mesmo período.

Resultados Encorajadores:

Após análise dos resultados, os pesquisadores observaram uma queda de 3,14 mg/dL no colesterol LDL (“ruim”) no grupo que consumiu mais ovos, um resultado positivo, ainda que não estatisticamente significativo. Além disso, foi detectada uma leve melhora na resistência à insulina e aumento nos níveis de vitamina B.

Desmistificando Mitos e Abrindo Caminhos:

Embora o estudo não seja conclusivo, seus resultados desafiam a crença de que o ovo é prejudicial para a saúde cardiovascular em pessoas com risco elevado. Ao contrário, a pesquisa sugere que o consumo moderado de ovos pode ser seguro e até mesmo benéfico para esse grupo.

Considerações Finais:

Este estudo abre caminho para novas pesquisas sobre o papel do ovo na dieta de pessoas com risco cardiovascular. Mais estudos são necessários para confirmar esses resultados e determinar a quantidade ideal de ovos que pode ser consumida por esse grupo.

No entanto, as descobertas iniciais são promissoras e podem ajudar a desmistificar mitos sobre o ovo, promovendo uma alimentação mais equilibrada e nutritiva para todos.

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