Daniel Mascarenhas: O menino prodígio baiano que fala quatro idiomas aos 2 anos de idade
Nascido em Feira de Santana, na Bahia, Daniel impressiona o Brasil com sua fluência precoce em português, inglês, russo e coreano. Com menos de 3 anos, ele já reconhece alfabetos, números e cores nos quatro idiomas tudo aprendido de forma autodidata.
Um menino de apenas 2 anos está chamando a atenção de educadores, linguistas e do público em geral por um talento raro e precoce. Daniel Mascarenhas, morador de Feira de Santana, na Bahia, demonstrou domínio em quatro idiomas português, inglês, russo e coreano antes mesmo de completar 3 anos de idade. O caso ganhou destaque nas redes sociais e na mídia nacional, provocando admiração e curiosidade sobre o desenvolvimento extraordinário dessa criança.
Segundo os pais, Daniel aprendeu tudo de forma autodidata, assistindo a vídeos educativos infantis no YouTube. Sem frequentar escola nem receber instrução formal em idiomas estrangeiros, ele começou, por conta própria, a identificar sons, letras, palavras e frases em diferentes línguas, demonstrando um tipo de aprendizado conhecido como “absorção natural” característica comum em crianças superdotadas.
Poliglota mirim: Fluência em quatro línguas aos 2 anos
O que mais impressiona no caso de Daniel é que ele não apenas reconhece palavras, mas também é capaz de pronunciar corretamente letras, números, cores, objetos e frases curtas em quatro línguas. Vídeos compartilhados pela família mostram o menino brincando com letras do alfabeto cirílico (russo), recitando números em coreano, respondendo perguntas em inglês e conversando fluentemente em português.
Especialistas destacam que o que Daniel apresenta não é apenas uma memorização mecânica de sons, mas uma compreensão linguística funcional, algo extremamente raro para a faixa etária. Ele já reconhece com clareza os alfabetos latino, cirílico e hangul, utilizados respectivamente no português/inglês, no russo e no coreano uma façanha que exigiria anos de estudo formal para adultos.
Como tudo começou: O poder da curiosidade infantil
De acordo com os relatos da mãe, Daniel sempre demonstrou curiosidade acima da média. Ainda bebê, ele já se encantava por sons diferentes e passava horas assistindo vídeos de alfabetização e idiomas estrangeiros. “Ele começou com o inglês, imitando as pronúncias. Depois, descobriu o coreano, depois o russo… e foi aprendendo tudo com uma facilidade absurda”, contou a mãe em entrevista à TV local.
Daniel costuma passar parte do dia assistindo a vídeos educativos com letras animadas, músicas infantis multilíngues e jogos de reconhecimento de palavras. O conteúdo, que muitos pais usam como entretenimento, tornou-se para ele uma ferramenta de aprendizado ativo e espontâneo.
O que dizem os especialistas?
O caso de Daniel é um exemplo clássico do que psicólogos e neurocientistas chamam de hiperdotação linguística precoce, quando a criança manifesta habilidades cognitivas muito superiores à média, especialmente no que diz respeito ao processamento de linguagem. Segundo a psicopedagoga Juliana Torres, “o cérebro infantil possui uma plasticidade impressionante. Mas o que chama atenção em Daniel é a capacidade de concentração, retenção e articulação em línguas com estruturas completamente diferentes”.
A maioria das crianças começa a falar frases completas apenas a partir dos 3 anos, e poucas demonstram interesse por mais de um idioma nessa fase. Já Daniel parece navegar entre quatro sistemas linguísticos diferentes com naturalidade, o que indica não só talento, mas também sensibilidade auditiva, memória avançada e foco.
Um futuro brilhante à frente
A família já começou a receber contato de profissionais e instituições interessados em acompanhar o desenvolvimento de Daniel. Algumas universidades e centros especializados em altas habilidades oferecem apoio para crianças como ele, com programas de estímulo que respeitam o tempo e o bem-estar infantil, evitando sobrecarga ou pressão precoce.
Os pais, no entanto, mantêm os pés no chão. “A gente quer que ele seja feliz, que continue brincando, aprendendo no tempo dele, sem cobranças. É tudo muito novo e surpreendente pra gente também”, diz o pai.
Uma inspiração para o país
Num mundo em que a educação infantil muitas vezes encontra barreiras por falta de acesso ou estímulo adequado, o caso de Daniel Mascarenhas também lança luz sobre o poder do ambiente digital como ferramenta de aprendizado, especialmente quando mediado com cuidado e intenção pelos responsáveis.
Além disso, o talento de Daniel serve como inspiração para muitas famílias, mostrando que o amor, a curiosidade e o incentivo à descoberta são ingredientes fundamentais para o florescimento do potencial humano mesmo nos menores entre nós.