“A Fofoqueira Profissional: Como Myriam Construiu um Império Imobiliário com Boatos”
"Conheça a história da colombiana de 67 anos que comprou duas casas apenas vendendo fofocas e se tornou um fenômeno das redes sociais"
Em tempos de redes sociais e de informações que circulam em velocidades supersônicas, muitos dizem que saber primeiro é poder. E Myriam, uma colombiana de 67 anos que mora em Quindío, na região cafeeira da Colômbia, levou essa ideia ao pé da letra. Transformando seu amor por saber tudo da vida alheia em um verdadeiro negócio, ela viralizou na internet ao revelar que conseguiu comprar duas casas apenas vendendo fofocas. Sim, isso mesmo: fofocas!
Neste artigo extenso, você vai entender como Myriam construiu seu império com base na curiosidade humana, como organizou sua “empresa de fofocas”, o que pensa sobre ética e privacidade, e por que a fofoca, tão malvista por muitos, pode ser vista sob um novo olhar: o da monetização da informação.
Quem é Myriam? A Fofoqueira Profissional
Myriam nasceu em uma família simples de Quindío. Desde pequena, ela já demonstrava um interesse pouco comum pelos acontecimentos do bairro. Gostava de observar pela janela, escutar conversas na feira e fazer anotações mentais sobre quem falava com quem, quem brigava, quem se separava, quem estava devendo.
A transição do hobby para o negócio
Durante décadas, essa curiosidade permaneceu como um passatempo. Até que um dia, já aposentada, Myriam teve um insight: todas as pessoas da vizinhança vinham até ela para saber o que estava acontecendo. Por que não cobrar por isso? Assim nascia sua carreira como “chismosa profissional” (fofoqueira profissional, em espanhol).
O Modelo de Negócio
Myriam não apenas espalha boatos ao vento. Ela estruturou um verdadeiro serviço de inteligência local. Mantém uma caderneta detalhada com datas, nomes, eventos e até fotografias. Divide os níveis de fofocas entre:
- Leves: Namoros, brigas pequenas, mudanças de emprego (valor médio: R$ 6);
- Moderadas: Separacões, traições, problemas financeiros (valor médio: R$ 15);
- Pesadas: Crimes, escândalos familiares, segredos comprometedoras (valor sob consulta).
O sistema de pagamento
Ela aceita dinheiro vivo, transferências bancárias e até permutas. Recentemente, passou a aceitar pagamento por aplicativos e está estudando a adoção de criptomoedas.
A confidencialidade como diferencial
Curiosamente, Myriam também oferece o serviço oposto: manter segredos bem guardados. Se você quiser evitar que uma informação sensível se espalhe, pode pagar para que ela não divulgue.
A Fofoca Como Ativo Social e Cultural
Segundo estudiosos da antropologia, fofocar sempre fez parte da natureza humana. Em comunidades pequenas, a fofoca funcionava como uma forma de controle social, transmitindo normas e reforçando comportamentos desejados.
Fofoca e internet
Myriam viralizou justamente por traduzir um hábito antigo para o mundo moderno. As redes sociais são repletas de perfis especializados em “fofocas de celebridades”, e a diferença é que ela faz isso em escala local.
Concorrência e Expansão do Negócio
Com a fama de Myriam, outras pessoas tentaram copiar seu modelo. Mas ela garante que ninguém tem a mesma credibilidade. “O segredo é contar só o que é verdade”, afirma.
Rede de informantes
Hoje, ela tem uma rede de informantes: manicures, cabeleireiros, entregadores e comerciantes. Todos contribuem com peças de informação em troca de uma parte dos lucros.
Investimentos e Resultados
Myriam comprou duas casas simples, mas bem localizadas, graças ao lucro obtido com a fofoca. Uma é alugada, garantindo renda passiva. A outra, onde mora, também funciona como “escritório”.
Perspectiva de futuro
Ela planeja deixar o negócio para um neto e já está pensando em digitalizar seu serviço: criar um aplicativo para assinatura mensal.
Questões Éticas e Morais
Muitos criticam a atuação de Myriam, alegando que ela invade a privacidade alheia. Ela rebate: “Eu não invento nada. Apenas informo”.
O impacto nas relações sociais
Sua atuação, apesar de lucrativa, também gera tensões no bairro. Alguns a evitam, com medo de ter a vida exposta. Outros a procuram com pedidos específicos, como reconciliações e mensagens indiretas.
Por que a Fofoca Nunca Vai Acabar
Myriam diz: “Enquanto houver gente, haverá fofoca. É a curiosidade que nos une”. E, ao que tudo indica, ela está certa. Seja no café da manhã ou no grupo do WhatsApp, a vontade de saber sobre a vida alheia é um traço universal.
Considerações Finais
Myriam transformou algo considerado fútil em um meio de sustento. Com organização, inteligência e um pouco de ousadia, ela mostrou que até os boatos têm valor de mercado. Em um mundo onde a informação vale ouro, ela provou que a fofoca pode, sim, pagar as contas e muito bem.